segunda-feira, 9 de abril de 2012

14/03/2012 – DIA 5 – GUERRA PSICOLÓGICA


                Que o intercâmbio tem suas dificuldades não é nenhuma surpresa, mas por mais que eu me sentisse preparado é muito claro que eu não estava. Se é que existe um momento em que a pessoa está pronta para isso, acho que no meu caso não existe, eu precisava tomar o choque, cair e aprender a levantar. Aceitei o desafio que eu me propus justamente para me revolucionar, precisava mudar, não gostava do que eu via no espelho.
                O primeiro desafio é morar “sozinho”, tornar-se independente, sair de casa. No começo assusta um pouco, mas à medida que vamos errando vamos aprendendo e isso fica fácil de contornar.  Some a isso a questão de estar longe da família e dos amigos. Mas acho que o mais difícil é vir sozinho, sem nenhum amigo e chegar aqui e não ter em quem confiar, não ter um companheiro para fazer as coisas, para sair, conversar, compartilhar dificuldades, ajudar um ao outro e, além disso, ter que conviver com pessoas estranhas, diferentes.
                Convivência! Palavra-chave no intercâmbio, não importa com quem você veio, com quem você mora, isso será um problema. Muitas vezes já é difícil conviver em família, com aqueles que amamos, o que dizer de pessoas desconhecidas, pessoas que você não escolheu para morar com você, dividir quarto com alguém! Não é fácil aceitar ou ignorar os defeitos dos outros, temos os nossos também, e eles têm de conviver com os nossos, mas todos somos diferentes, uns mais reservados, outros mais espaçosos, organizados ou bagunçados, higiênicos ou despreocupados, egoístas e “socialistas”, e conviver com a diferença é muito complicado.
                De repente me sinto sozinho, despreparado, fraco e sem rumo. Tento levantar a cabeça e confiar no futuro mesmo sem ter argumentos para sustentar a esperança, a mais pura e simples fé. Acreditar sem ter no que se basear, simplesmente acreditar.


"Não vim até aqui pra desistir agora!"

13/03/2012 – DIA 4 – PRIMEIRO DIA DE AULA


                Hoje o dia começou cedo para nós. Eu, Jamille e André tínhamos que ir até a Lloyds para fazer a prova de nivelamento que perdemos no dia anterior. Chegamos e a professora que nos recepcionou disse que não seria necessário fazer a prova escrita porque nós estávamos entendendo o que ela estava falando. Após alguns minutos de conversa ela sugeriu que eu ficasse no Upper Intermediate ou nas aulas específicas de conversação ou pronúncia, mas preferi ficar no intermediário para estudar mais gramática e até porque não me sinto preparado para uma aula só de conversação.
             Voltamos pra casa e eu fui direto para o computador, dia de acompanhar o Inter pela Libertadores. Inter x The Strongest da Bolívia, no Beira-Rio. Vitória colorada tranquila, 5x0.




                Logo após o jogo recebi um telefonema do Érick da Egali perguntando se nós tínhamos interesse em trabalhar de cleaner por 4 dias e que se fosse o caso deveríamos ligar para uma brasileira que estava fazendo o recrutamento. Ligamos e parecia estar tudo certo, ela só ficou de mandar mensagem dizendo os detalhes e confirmando o trabalho. Ficamos todos faceiros e empolgados com a notícia. Durante a noite ela mandou mensagem dizendo que havia surgido um imprevisto e nosso trabalho não seria mais necessário.


                E durante a tarde fomos à nossa primeira aula. Terças é o dia de folga da nossa professora e por isso, o nosso primeiro dia não foi com a nossa professora, a aula foi com a nossa turma somada à turma do avançado. O conteúdo da aula foi bem tranquilo nada de avançado ou diferente. O estranho é a mistura de povos e culturas, tem gente do Japão, Tailândia, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Itália, Rússia, Grécia... Ponto negativo fica por conta da estrutura da escola que deixa a desejar para um país de primeiro mundo, lembra um pouco o Brasil até, ponto positivo foi a professora do avançado que libera a gente mais cedo da aula.


Saindo da aula nós voltamos para casa e fomos aproveitar a piscina e a hidromassagem porque ninguém é de ferro. Mais um dia superado, não foram fácies esses primeiros dias, mas com o apoio da família e dos amigos eu vou me fortalecendo e superando as dificuldades. O desejo de voltar ainda é muito forte e é inevitável acordar pela manhã e não contar o tempo que falta para a volta. Se eu ficar até a data prevista para a minha volta vou ter muito orgulho de olhar para atrás e ver que eu consegui ser forte e superar este desafio que pra mim é tão grande.

domingo, 8 de abril de 2012

DIA 3 – ORIENTAÇÃO PÓS-EMBARQUE EGALI E LLOYDS


        Primeiro dia útil em Sydney, ainda levantando cedo devido à adaptação ao fuso horário e também pra aproveitar bem o dia. Ainda é difícil aceitar a ideia de que minha vida tem um novo cenário e que agora minha realidade é longe da família e amigos. Olhar pra frente e pensar que tenho 6 meses aqui pela frente assusta.
Começamos o dia indo para o centro, na famosa rua George Street, rua principal com milhares de lojas. Primeira loja que entramos foi a Dick Smith, que vende eletrônicos e afins, já que eu queria comprar a câmera fotográfica. Consegui comprar uma da marca Samsung, 14 megapixels por um bom preço. Saindo da loja seguimos em frente para conhecer um pouco mais a cidade e chegamos até a incrível loja da Apple. Uma loja linda, onde tu pode entrar e utilizar qualquer aparelho, Ipad, Iphone, Mac, Ipod... Eles ficam expostos pra testar e conhecer. A loja tem 2 ou 3 pisos, e uma escadaria de vidro muito legal. Os caras tem muita grana e muito bom gosto. Impressionante.


George Street







Apple Store

Voltamos pra casa, almoçamos e pela tarde fomos até o escritório da Egali para receber as instruções pós-embarque. As instruções eram dicas sobre a cidade, transporte, empregos, acomodação, compras e detalhes diversos. Saímos correndo do escritório e fomos para a Lloyds, nossa escola de Inglês. Nós estudamos de noite e o horário da aula é a partir das 4 da tarde. Chegamos a escola poucos minutos passado das 4, perguntamos pra secretária onde deveríamos ir e ela achou estranho e disse que nós estávamos completamente atrasados porque o primeiro dia de aula tem a prova de nivelamento, que sugere o nível de dificuldade da turma, e essa prova acontece as 2 horas da tarde e não as 4 no horário que começa as aulas. Ela nos indicou vir no dia seguinte pela manhã fazer a prova e pela tarde já frequentar a primeira aula.

Saindo da Lloyds resolvemos passar na loja da Vodafone para comprar e habilitar os chips dos celulares da Jamille e do André. Ficamos um bom tempo na loja, até que o atendente conseguisse fazer o cadastro deles. Quando enfim voltamos para a Egali House, fomos para a piscina aproveitar a hidromassagem.

E assim venci mais um dia!

sábado, 31 de março de 2012

DIA 2 – BONDI BEACH


                Como fui dormir muito cedo no dia anterior, era 5 da manhã e eu já estava acordado e não conseguia mais dormir. Liguei o notebook e comecei a falar com a família. Não consegui resistir, chorei bastante. O pânico era muito forte e eu queria muito voltar, estava muito arrependido da viagem, me sentindo despreparado e não sabia o que fazer. O que me acalmou foram as mensagens de incentivo que eu recebi. Apoiei-me nelas e falei pra mim mesmo que eu precisava confiar que as coisas dariam certo e que isso tudo me faria crescer. Contive o choro, me acalmei e levantei da cama.


                O pessoal que chegou comigo queria ir pra praia, a mais próxima é Bondi, portanto, esse seria nosso destino. Saímos sem saber ao certo qual ônibus pegar e onde pegar, tentamos perguntar, mas foi difícil entender as instruções das pessoas.  Depois de perguntar para mais alguns, conseguimos pegar o ônibus. Chegando lá nos deparamos com a praia. Linda. Admiramos um pouco a paisagem e caminhamos de uma ponta a outra da praia pela areia e voltamos pela beira-mar. Acabamos almoçando por lá mesmo, pois já estava tarde.












                Voltamos pra casa e fomos para a piscina um pouco, piscina que eu ainda não conhecia. A piscina tem uma hidromassagem que é muito boa, relaxante. Depois eu e a Jamille fomos dar uma volta, fomos até o famoso Opera House. Muito bonito por fora e dentro eles usam como espaço para grandes eventos. Com o agito do dia consegui manter minha cabeça ocupada, o que ajudou a superar o pânico inicial. Mas quando volto para a Egali House e a poeira baixa é difícil ficar bem. Estou fazendo meu máximo para ficar legal.


quinta-feira, 22 de março de 2012

PRIMEIROS PASSOS – EGALI HOUSE


                Logo que chegamos ao apartamento da agência, a famosa Egali House, foi definido o quarto que cada um ficaria, no meu caso fiquei no quarto 2 junto com a Jamille. O Érick, da Egali, passou as primeiras orientações de como funciona a casa, algumas dicas sobre a cidade, algumas orientações no mapa da cidade e apresentou todo o apartamento. O prédio é quase luxuoso, com piscina, hidromassagem, sauna, academia e elevadores tecnológicos, o apartamento em si não fica muito atrás, tem 3 quartos, 3 banheiros, sendo que 2 banheiros tem banheira, cozinha completa, sala de estar com uma televisão de 32’’ e internet wireless. O quarto que eu fiquei era o único quarto com sacada, mas a gente praticamente não a utiliza, só de vez em quando eu paro nela para apreciar a vista. De qualquer uma das janelas do apartamento a vista é impressionante, prédios enormes e mais à esquerda é possível ver o Darling Harbour e um pouquinho da Harbour Bridge. O prédio fica bem no centro da cidade, perto da escola, dos mercados, das principais ruas, fácil acesso para qualquer lugar. Junto comigo, além da Jamille (Joinville – SC), chegou o Luis (Florianópolis – SC) e o André ((Salvador – BA) mas este não era um residente da Egali House, ele veio pela agência, mas como não tinha lugar no apartamento ele teve que conseguir outro lugar para ficar, mas mesmo não morando no apartamento ele sempre estava lá) e já estavam na casa, o Rafael, a irmã dele, Aline, o namorado dela, Vágner e o André (todos de Caxias do Sul).

Da esquerda para a direita: André, André baiano, eu, Vágner, Aline, Rafael, Luis e Jamille


                A primeira coisa que fizemos depois de nos acomodarmos foi tomar um bom e merecido banho, depois da exaustiva viagem. Feito isso fomos até o Woolworths, também conhecido como Woolies, que é o mercado mais próximo para que fizéssemos as primeiras compras. O mercado é dividido em 4 andares, e possui uma marca própria, que é conhecida como HomeBrand, ou seja, todos os produtos tem as suas respectivas marcas, mas se preferir tem o mesmo produto na marca do mercado por um preço muito mais em conta. Como nós somos, estudantes, desempregados e intercambistas, praticamente 100% dos produtos são HomeBrand porque a diferença de preços é bem considerável e os produtos tem a mesma qualidade. Um detalhe legal do mercado também, é o self-service, ou seja, auto-atendimento, você faz as compras e invés de ir até um caixa para pagar, você mesmo passa os itens na leitora de código de barras, embala, seleciona a forma de pagamento e paga. É muito prático e ajuda muito a evitar filas.


                Voltamos para casa e almoçamos, depois fomos até Chinatown, é um pedaço da China dentro da Austrália, um bairro chinês, onde o comércio é praticamente 100% chinês, as pessoas são praticamente todas asiáticas e lá tem o Paddy´s Market, um mercadão que abre de quarta a domingo somente, e além de um espaço enorme com stands que parecem camelôs tem a parte da feira, onde é muito bom de comprar frutas, verduras e carne. Lá o atendimento é meio estranho, tu paras em frente ao stand das frutas e o japa te lança uma sacola, tu escolhe as frutas e devolve a sacola, o japa pesa e te diz o valor, tu entrega as moedas e ele lança numa caixa de papelão. E os preços são tudo redondo, 0,50, 1,00, 1,50 porque aí os japas pesam e fazem a conta de cabeça para saber quanto deu, não precisam digitar o valor na balança, tudo pra agilizar o atendimento.


                Desde que eu cheguei eu fiquei em estado de choque, de repente a ficha cai e tu vê que está do outro lado do mundo, com gente que tu não conhece, sem saber o que fazer, como fazer. Senti-me absolutamente despreparado, arrependido de ter aceitado viajar. Por mais que eu tivesse passado os últimos meses me preparando psicologicamente para enfrentar tudo sozinho, quando a gente se depara com o problema ele toma proporções gigantescas, me senti fraco e incapaz. Só desejava voltar.
                O primeiro dia tem como um dos maiores desafios a adaptação ao fuso-horário, são 14 horas de diferença e o mais indicado é aguentar o máximo possível e ir dormir o mais tarde que conseguir. Não foi o meu caso, na minha cabeça eu só queria ir embora e estava tomado pelo arrependimento, me segurava pra não chorar e quando deram 17 horas eu fui para o quarto e me entreguei ao sono. Não fiz nem questão de resistir, só queria que aquele dia acabasse e já viesse o próximo, na esperança de acordar melhor, renovado.

Um dia antes de eu viajar, eu estava em casa e não estava fazendo nada, de repente comecei a assistir alguns vídeos no youtube e acabei me deparando com o vídeo abaixo. Não tem nada demais, não é nenhuma novidade o que é dito ali, mas quando eu estava na pior, eu lembrava desse vídeo. Ficava repetindo pra mim mesmo que eu precisava ser forte, não ter medo de fracassar, mas ter que me esforçar para vencer, me esforçar ao máximo, sem dor sem ganho.


Link do vídeo:

domingo, 18 de março de 2012

VIAGEM DE IDA - RUMO A SYDNEY


                Uma das primeiras etapas antes da viagem é arrumar as malas, quando se vai para o exterior esta tarefa é ainda mais árdua. É difícil saber o que levar, o que vai precisar, o que pode levar na mala, isso tudo sem ultrapassar o limite de peso permitido pela companhia aérea. A franquia era de 2 malas de 23kg mais uma mala de mão de 5kg. O negócio era arrumar a mala e ficar pesando pra conferir se não tinha ultrapassado o limite. Depois de colocar tudo que eu queria levar na mala, ela estava pesando uns 5kg além dos 23, era hora de começar a eliminar itens a fim de diminuir o peso. Roupas de inverno foram as primeiras a serem sacadas, devido ao volume e ao peso que cada uma possui, depois saiu um par de tênis, depois outro, guarda-chuva, até chegar no peso permitido. Não foi fácil, mas conseguimos. Depois foi a vez da bagagem de mão, só o notebook já pesava uns 3kg, sobrava pouco espaço e peso para levar mais alguma coisa. Optei por uma muda de roupa como reserva técnica para a viagem, alguns itens de higiene pessoal e alguns itens frágeis que não poderiam ir na mala devido ao descuidado que se tem com as mesmas nos aeroportos durante a carga e descarga das mesmas.


                Ao chegar ao aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, fui direto despachar as malas para em caso de problema ter tempo de resolver, dito e feito, na hora de apresentar a documentação para fazer o check-in, a atendente me pediu o comprovante do visto australiano. Vasculhei os documentos que eu havia imprimido e nada, fui correndo até uma lan-house e acessei meu e-mail, lá tinha o documento que eu precisava, imprimi e voltei às pressas para fazer o check-in. Segundo a atendente sem esse documento eu teria problemas na imigração quando chegasse a Sydney. Pesei as malas e deu na medida, 23kg e a bagagem de mão passou por meio kilo, mas o atendente falou que não tinha problema. Com bagagem despachada e check-in feito fomos almoçar e esperar pelo horário de embarque.


                Depois de me despedir da mãe e da Carol, atravessei o acesso ao portão de embarque e ali vi que tinha início a jornada. Foi um vazio enorme que eu senti, mesmo com elas ali do outro lado do vidro parecia que eu estava sozinho no mundo. Esperando ser chamado para embarcar passou um filme na minha cabeça, uma mistura de arrependimento, medo, coragem, é muito estranho. Embarquei e fui até o aeroporto de Congonhas, São Paulo, completamente sozinho. Sabia que a partir daquele momento eu estava por minha conta. Lá no aeroporto eu tinha combinado de encontrar a Jamille, uma menina de Joinvile que estava indo pela mesma agência que eu e que ficaria comigo na Egali House por 2 semanas. Ela chegou antes ao aeroporto e por isso já tinha feito o check-in do voo para Santiago-Chile, junto com ela estava o André, mais um da mesma agência, porém ele não iria ficar conosco na Egali House. Fiz meu check-in na corrida e já fomos para o portão de embarque rumo a Santiago. O voo foi tranquilo, cerca de 5 horas de viagem. Até que passou rápido, me distraí com o avião e a televisãozinha pessoal e depois tentei conversar com um chileno. Sem falar que um pouco antes de chegar ao aeroporto, passamos pelas cordilheiras dos Andes, muito legal e bonito.


                Chegamos ao aeroporto de Santiago e ficamos passeando e esticando as pernas, tivemos que esperar cerca de 3 horas até o próximo voo. Parecia que o tempo não passava, era angustiante. Depois de muita espera finalmente embarcamos para o terrível voo até Sydney, terrível porque sabíamos que seria uma longa viagem. Logo na saída o comandante avisou que a previsão era de pouco mais de 12 horas de viagem. O lado positivo era que a viagem começava justamente no horário de dormir, por volta da meia noite. Achei que conseguiria dormir no avião, mas não é fácil, não tem onde apoiar a cabeça, o banco reclina pouco, é apertado, não tem espaço para as pernas, eu não consegui dormir direito. Ficava cochilando e acordando toda hora, foi assim até de manhã, aí quando todos começaram a acordar eu continuava cochilando, e acabei perdendo o café da manhã do voo. Passou a manhã e por volta do meio dia chegamos a Auckland – Nova Zelândia, lá era madrugada, estava escuro e o aeroporto deserto. Mais uma vez sala de espera, agora para pegar o último voo, finalmente até Sydney. O último voo era curto, cerca de 3 horas, pra quem viajou 12, 3 já era pouca coisa. Em torno de 7:30 da manhã horário local, chegamos em Sydney. Depois de 30 horas de viagem enfim em solo australiano. Era hora de encarar a tal da imigração. Uma fila gigantesca esperava por nós, junto conosco tinha chegado um ou mais aviões de países asiáticos, era olhinho puxado para todos os lados. A imigração em si foi muito tranquila, só pediram passaporte e a carteirinha de vacinação da febre amarela.


                Com autorização para entrar na Austrália, era a hora de pegar a mala e sair rumo à estação de trem. Eu e a Jamille fomos para a estação pegar o trem, como tudo aqui, o trem é muito moderno, dois andares, muito espaçoso, várias placas informando as rotas dos trens, quanto tempo para o próximo trem, muito legal, um transporte público que funciona e que apresenta uma estrutura que te incentiva a utilizar. Ao chegar à estação de Town Hall descemos e procuramos pelo Érick, da Egali, para ele nos levar até a Egali House.